8/08/2007

Profissionalismo - Não dá para não ter

“Profissionalismo não é mais um diferencial competitivo. É fator de sobrevivência.”


Profissionalismo continua sendo a credencial que garante a entrada e a permanência para os novos tempos, possibilitando ao ser humano atender a sua vocação natural, que é ser feliz e ter sucesso.


Se não estamos falando de algo novo, o que realmente mudou? Por que é tão difícil encontrar profissionais? Por que as pessoas estão ainda tão defasadas deste patamar? Por que as empresas procuram com lupa pessoas que realmente atuem com profissionalismo?


A grande revolução está na essência do que hoje significa ser profissional. A velocidade das mudanças foi absorvida pelo homem e pela sociedade na parte tecnológica, que é importante e irreversível. Só, que além dessa nova linguagem que dita novos códigos, muitos outras chegaram, sem manual de instruções, desafiando o homem e as empresas a mergulharem em território quase inexplorado: o ser humano integral e holístico.


O primeiro e grande desafio desse novo profissional é aprender a “ser”. O olhar e a atitude, além de estarem antenadas no mundo e em tudo que evolui, precisam agora se conectar com a matéria prima que dá sustentação para todo o desenvolvimento: autoconhecimento.


Essa analogia e interdependência, que cria uma ponte direta entre “ser uma pessoa inteira e ser um profissional de sucesso, antes inexistente, é o nó que os profissionais precisam aprender a desamarrar.


Essa trajetória passa por percorrer caminhos não tradicionais. Não há receitas, milagres, fórmulas prontas. Nem um manual com tudo escrito. Não há um curso, que podemos nos matricular e sair com os novos conhecimentos.


Tornar-se esse novo profissional exige coragem, escolhas diferentes e uma viagem que, inicialmente, não há ticket disponível em nenhuma companhia aérea. É uma viagem para dentro de si mesmo, para se descobrir enquanto ser holístico, sistêmico, que tem corpo, mente, alma e cujas linguagens hoje entram para o cenário empresarial e compõem o perfil do profissional do 3o milênio.


Esse mergulho vai permitir que o novo profissional entenda e comece a incorporar o novo sentido da competência. Entendida antes como sinônimo de capacidade e conquistada pelas nossas habilidades e conhecimentos.


Hoje ser competente exige um percurso mais amplo. É preciso ser competente em todos os papéis que vivemos, como cidadão, como filho, pai, mãe, mulher, marido, namorado, namorada, profissional, etc. É necessário ter uma missão pessoal, saber a que veio nesse mundo. É indispensável demonstrar tudo isso, nos traços comportamentais, que são passados através da nossa linguagem corporal.


Entender este novo conceito e ter atitudes competentes nos remete novamente ao ponto de partida: desenvolver-se de maneira total, erradicando as formas segmentadas, que durante muito tempo privilegiaram o nosso lado racional, em detrimento do lado emocional, que hoje faz a diferença.


Outro desafio que a competência exige é a grande lacuna dos dias de hoje: congruência. O legado de muitas décadas foi o sucesso relacionado com discurso e ação diferentes. Estes ingredientes andavam separados e até convivemos com modelos de sucesso do passado que ensinavam seus métodos, com a famosa frase: “faça o que eu digo e não o que eu faço”.


Ser profissional hoje faz com que desaprendamos esse comportamento. Congruência é ser e fazer de maneira sintonizada e harmônica. É dar e ser exemplo do que fala. É conquistar credibilidade com atitudes.


“Somos congruentes apenas quando nossos pensamentos acompanham nossos passos, quando nossa alma coincide com nossos corpos, quando nossas emoções estão de acordo com nossa mente e nossa conduta. E tal congruência é em si transformadora”.


Não importa tanto hoje “o que” o profissional faz. O que marca é “como” faz. O segredo do “como” é descoberto com a própria descoberta, com agregar valor ao que se faz, equilibrando lado técnico com lado humano, desenvolvendo a flexibilidade, tendo percepção para fazer uma receita diferente para cada situação, para cada cliente.


Ser profissional hoje é ser exemplo de qualidade. Além do que já se conhece de qualidade e de todos os conceitos disseminados pela sociedade da informação. O que vai caracterizar a marca do profissionalismo é ter qualidade interior. Tendo qualidade na essência todos os demais ensinamentos são assimilados e percebidos pelo cliente, pelo mercado. De novo, a interface entre o interno e externo, que se somam, se interelacionam nesse novo cenário.


Uma nova gramática faz parte da bagagem desse profissional. Alguns termos saem de cena: eu, ou, ter. No lugar, entram novas palavras e mais do que isso, novas atitudes: nós, que privilegia o trabalho em equipe, e, que agrega, ao invés do “ou” restritivo e que segmenta, ser, que passa a representar o grande diferencial e a fonte inesgotável para viver plenamente, sendo profissional em todos os papéis.


Profissionalismo no 3º milênio é um processo ininterrupto de aprendizagem. Aprender, aprender é a lei. O leque da aprendizagem se amplia. Os professores estão em toda a parte. Ao nosso lado, na nossa casa, na rua, nas empresas, no universo. É só estar atento, com a percepção desenvolvida e com a porta interior aberta e sintonizada.


O universo é um mestre infinito. E dele, um dos professores dos novos tempos pode ser o golfinho. Ele está em alta, entende do que estamos falando e já faz isso há muito tempo.


Para aprender com o golfinho, é preciso erradicar os modelos que ainda perduram no nosso dia a dia, inspirados na carpa e no tubarão. Ambos vivem em um mundo de escassez e acreditam que podem ficar sem o que necessitam. Para a carpa, vencer é não perder, é não sofrer. Por isso, contenta-se em empatar. Não assume riscos, não muda. Para o tubarão, vencer implica em que alguém perca. É a postura do “eu ou você”. O golfinho joga em todas os mares, acredita que o melhor resultado para o grupo é o melhor para o indivíduo, consegue benefícios jogando partidas finitas, a partir de uma perspectiva infinita.


“Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece”. Se estivermos preparados para aprender, para captar o novo, teremos a nossa disposição muitos mestres. Todos nos mostrarão que os “recursos” para ser esse novo profissional estão dentro de nós. Quando descobrimos essa trilha, a luz interna se acende, encontra a luz externa e todas as portas se abrem, sem ser necessário nelas bater.


O diploma do novo profissional não vai para a parede. Ele é a nossa própria essência. Ele dá poder. O poder que emana do autoconhecimento e do conhecimento do outro.


“Quem sabe o que faz, faz o que quiser”. E com esse poder que ele se credencia como o profissional dos novos tempos.


autor: Roberto Shinyashiki

fonte:fenassec



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8/03/2007

Por que a Coca-Cola e as Havaianas vendem para todo mundo?

Por Thiago Terra*

redacao@mundodomarketing


Vender um produto que tem público alvo diversificado tem se mostrado uma tarefa nem sempre fácil até para grandes marcas de bens de consumo do Brasil. Preocupados com o mercado que a cada dia demonstra a diferença de preferências entre os consumidores, empresas de pequeno porte e também as grandes corporações buscam a precisão na segmentação de suas campanhas, nas distribuição de produtos e até na diversificação de embalagens.


A Coca-Cola, por exemplo, vende seus produtos para todo tipo de pessoa, assim como as sandálias Havaianas, quem atingem diversas camadas da sociedade. Ambas circulam por todas as classes sociais, de qualquer faixa etária ou de comportamentos diferentes. O segredo da Coca-Cola para se fazer presente na vida de tantos e diferentes consumidores está em oferecer um leque de produtos e embalagens que se adaptem às necessidades e desejos de cada um. O resultado da estratégia adotada pela marca aparece em números. “O último dos 13 trimestres em que atingimos crescimento em vendas, registrou 22% a mais que o mesmo período do ano passado”, revela o Diretor de Marketing da Coca-Cola no Brasil, Ricardo Fort (foto).


Normalmente, as estratégias desenvolvida pelas empresas que atingem diversos consumidores conseguem estabelecer uma ligação que alcança o inconsciente coletivo deles. Muitas vezes este diferencial ajuda ou direciona o comportamento de compra da massa com elementos que resgatam a essência das pessoas. “Quando a marca adota um posicionamento emocional, ela consegue atingir o conteúdo inconsciente que existe no ser humano”, explica Guilherme Belluzzo, Sócio-Diretor da Top Brands, empresa de consultoria de marca.


Comunicação emocional

Uma forma de ligação da marca com o seu público-alvo diversificado é ter cuidado na hora de nomear os produtos. Sabendo que o posicionamento é um dos instrumentos de marketing mais importantes, empresas como a Coca-Cola tem o cuidado de estimular os seus consumidores o tempo todo. “A marca mantém o produto com característica jovem e dá a idéia também de ser alegre e divertida. Essa é a mensagem dos anúncios da Coca-Cola”, afirma Daniel Plá, especialista em varejo e professor da FGV.


Com menos investimento ou mais tempo no mercado, outras marcas tentam gerar o diferencial com base no tempo de vida dos seus produtos, fazendo-se presente na vida ao longo do tempo. Empresas antigas e novas apresentam técnicas distintas. Para Daniel Plá, é mais fácil trabalhar com uma marca que ainda não existe na cabeça do consumidor. “Por ser nova para no mercado, uma estratégia pode ter maior chance de alcançar seu objetivo e ser absorvida”, completa Plá, que também é Presidente do Conselho de Varejo da Associação Comercial do Rio .


Mas, num mundo em que a segmentação é a mola para impulsionar e manter os negócios saudáveis, empresas menores que desejam atender a todos os consumidores ao mesmo tempo esbarram no alto custo da mídia, devido ao número elevado de concorrentes em diversas categorias. Um comercial de TV que antes era feito para cada novo produto lançado, atualmente anuncia toda a linha de uma marca em um único anúncio, inclusive em grandes corporações. A saída econtrada pelas menores companhias está na mídia alternativa, que permite flexibilidade e previne a dispersão da propaganda quando se sabe os hábitos de mídia do público para quem se quer vender. “Temos que diminuir as chances de errar e aumentar as de acertar”, ressalta Guilherme Belluzzo, Top Brands.


Mundos diferentes

É inevitável notar, entretanto, a facilidade de empresas grandes em alcançar o target quando se tem a capacidade de anunciar no Brasil inteiro, em horário de pico de audiência em TV. Tanto investimento acaba valendo a pena, segundo Daniel Plá. “O custo por cada mil pessoas que assistam ao comercial é muito mais baixo do que na mídia segmentada”, conta o Professor da FGV no Rio de Janeiro em entrevista ao Mundo do Marketing.


Para evitar o risco de ser esquecido ou trocado pelo concorrente, é fundamental para uma marca ou produto medir a atitude do público-alvo antes de anunciar ou mudar o seu posicionamento. Para Daniel Plá, o melhor pode ser criar outras marcas e diversificar o portfolio de produtos. “A Souza Cruz é uma empresa que trabalha assim, com diferentes marcas de cigarros e atinge diversos tipos de consumidor”, conta.


Na Coca-Cola, o Diretor de Marketing, Ricardo Fort, explica ao Mundo do Marketing como a marca fala com o seu público-alvo de forma a diferenciá-la dos concorrentes por meio de campanhas veiculadas inovadoras. Eventos, feiras e ações de marketing desenvolvidas e produzidas por grandes empresas também estão na estratégia de divulgação de um produto. Este tipo de marketing traz um retorno imediato de identificação com o público-alvo. “A pessoa recorda os bons momentos da vida e os relaciona com a marca que proporcionou ou participou daquilo”, define Fort.


* Com reportagem de Bruno Mello.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/2006/ver_reportagens.asp?cod=1708

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